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Câncer de rim

Câncer de rim

Os Rins são órgãos pares situados na parte dorsal e superior do abdomen. Tem a função vital de filtrar o sangue e produzir urina. Eventualmente os rins podem ser acometidos por processos neoplásicos.

O carcinoma de células Renais (CCR) é uma condição relativamente infrequente. Representa cerca de 2-3% de todas as neoplasia no adulto.

Apresenta como principais fatores de risco tabagismo, obesidade, hipertensão, nefropatia por uso de analgésicos e fatores genéticos.

A tríade clássica de hemaúria (sangue ao urinar), dor abdominal e massa palpável, deu lugar aos achados incidentais após exames de imagem.

Tomografia Computadorizada de Abdome com contraste endovenoso e a Ressonância Magnética são considerados métodos de escolha escolha para caracterização, estadiamento, planejamento terapêutico e acompanhamento destas lesões.

O tratamento curativo do CCR é iminentemente cirúrgico, sendo que o tratamento sistêmico é reservado para tumores metastáticos, com repostas parciais temporárias. Abordagens cirúrgicas diferentes e com vias de acesso diferentes são descritas para a ressecção tumoral, incluindo ressecção exclusiva do tumor (nefrectomia parcial) ou ressecção completa do rim (nefrectomia radical) e estas podem ser realizadas por via convencional (cirurgia aberta), por via laparoscópica pura e laparoscópica assitida por robô.

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Câncer de prostata

Câncer de Prostata

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na pelve.

Tem o tamanho de uma amendoa e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Mal que surge em cerca de 10% dos homens com 50 anos, 30% daqueles com 70 anos e 100% dos que chegarem aos 100 anos de idade.

São esperados aproximadamente 61.200 novos casos de câncer de próstata em 2016, determinando 13.772 mortes.

Em fases iniciais, o câncer de próstata é absolutamente assintomático e é nessa fase em que ele é curável. Para o diagnóstico faz-se necessário o exame de toque (áreas endurecidas na glândula) e as dosagens no sangue do PSA que é a sigla em inglês de “antígeno específico prostático”. Esses dois exames devem ser realizados conjuntamente, uma vez que o toque e o PSA, isoladamente, revelam, respectivamente, cerca de 25% e 45% dos casos com a doença. Quando usado em conjunto, a chance de diagnóstico precoce sobe para 75%.

Os principais fatores de risco são idade (acima de 50 anos), história familiar positiva (a chance de desenvolver câncer aumenta 1,5 para quem tem 1 parente com história de câncer, 3,0x para que tem 2 e 5,0x para quem tem 3 parentes) e ser da raça negra.

É recomendado que se inicie o rastreio aos 50 anos para aqueles que não tem fatores de risco e aos 45 anos para os que possuem fatores de risco.

O avanço da tecnologia com Ressonância Multiparamétrica e PSMA-PET CT permite identificar, com 80% de acurácia, áreas suspeitas para o câncer, porém o diagnóstico só pode ser confirmado após a realização de biópsia transretal da próstata guiada por ultrassonografia.

Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento deve ser decido em conjunto com o médico assistente e este deve ser individualizado para cada caso, levando-se em conta fatores como estágio da doença, expectativa de vida, vontade do paciente e experiência do cirurgião.

São alternativas de tratamento:  1) remoção cirúrgica da glândula e vesículas seminais (chamado de prostatavesiculectomia radical). Esse procedimento pode ser por via convencional (incisão infraumbilical), via perineal, via laparoscópica e via laparoscópica assistida por Robô; 2) Radioterapia; 3) Braquiterapia; 4)HIFU- Ultrassonografia focada de alta intensidade; 5) Vigilância ativa

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Câncer na bexiga

Câncer na bexiga

A bexiga é um órgão muscular localizado na pelve. Tem a função de armazenar temporariamente a urina produzida pelos Rins.

O câncer de bexiga é o 9º câncer mais comum diagnosticado no mundo. É mais comum em homens que em mulheres (3,8/1).

No momento do diagnóstico 70% são superficiais. Ou seja, não invadem a parede da bexiga.

O tipo histológico mais comum (90% dos casos) são carcinoma uroteliais , ou charcinoma de células transicionais.

Os principais fatores de risco são tabagismo, exposição ocupacional (fábricas de corantes, borracha, couro e tintas), radioterapia pélvica, pacientes tratados com ciclofosfamida e idade avançada (acima de 70 anos)

O principal sintoma é hematúria (sangue na urina) intermitente e indolor. Também pode ocorrer disúria (dor para urinar), polaciúria (aumento na frequência urinária), nictúria (aumento na frequência de diurese no período da noite), urgência miccional (vontade imperativa de urinar) e dor pélvica.

Ultrassonografia, tomografia de abdomen e pelve com contraste (URO-TC) e Ressonância Magnética são exames importantes no estadiamento oncológico.

Para confirmação diagnóstica e tratamento inicial deve-se proceder uma cistoscopia armada ou ressecção endoscópica do tumor. Esse exame consiste na introdução de uma câmera, sob anestesia, no interior da bexiga e ressecção completa da lesão e envio para estudo anátomo patológico. Em casos avançados, pode-se lançar mão da cirurgia radical através da remoção completa da bexiga (cistectomia radical).

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