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Diagnóstico do câncer de próstata

Diagnóstico do câncer de próstata. Conheça a pontuação de Gleason e os níveis do PSA

As doenças que envolvem a próstata são cada vez mais comuns, visto que costumam aparecer com o avançar da idade. Com o aumento da expectativa de vida, elas se tornaram mais prevalentes, e os números tendem a aumentar cada vez mais!

Dentre estas enfermidades, destaca-se o temido câncer de próstata, que atualmente, é a neoplasia mais comum em homens. Também, é o terceiro câncer que mais mata.

Mas, a idade avançada não é o único fator determinante da doença. Existem outros fatores envolvidos, a exemplo de:

  • Hereditariedade: se você possui um caso de câncer de próstata na família, seja de pai, avô, ou bisavô, é importante estar atento à doença. Quanto maior o parentesco com o afetado, maiores são as chances.
  • Negros: alguns estudos trazem a relação entre doença e etnia. Neste caso, os maiores afetados seriam os homens negros.
  • Dieta: alguns alimentos são considerados protetores para o câncer, a exemplo de tomate e cenoura. Portanto, o não consumo destes pode expor o indivíduo aos “erros genéticos” que causam o tumor.
  • Vícios: o tabagismo e o etilismo destacam-se nos maus hábitos de vida que provocam cânceres, e no caso da neoplasia de próstata não é diferente.

Todos estes fatores e hábitos de vida contribuem para o desenvolvimento da doença, principalmente se existentes em conjunto. Sendo assim, a prevenção é sempre a melhor saída!

Como é feito o diagnóstico?

Recomenda-se que o rastreamento seja feito a partir dos 50 anos. Como o câncer de próstata se desenvolve lentamente, torna-se possível diagnosticar a doença em estágios iniciais, e assim, a chance de cura é drasticamente maior.

Conheça os dois principais exames disponíveis:

  1. Toque retal

O exame pode ser feito pelo urologista, e preferencialmente, todos os anos. Consiste em um exame físico, altamente confiável, já que além de notar alterações no tamanho do órgão, o médico percebe que a consistência do mesmo está alterada.

Quando houver dúvidas, poderão ser solicitados outros exames, para então encaminhar o paciente para uma biópsia (que seria o exame fundamental para fechamento diagnóstico).

  1. PSA

Se trata de outro exame implantado na prevenção, com o objetivo de detectar precocemente a doença: o PSA. Traduzido como antígeno prostático específico, funciona como marcador tumoral, que em níveis aumentados, pode indicar a doença. É importante ressaltar que, PSA aumentado não significa, necessariamente, câncer de próstata.

O ideal é que sejam sempre acompanhados os valores ao longo do tempo, e não isoladamente. Além disso, é essencial que seja avaliado conjuntamente com o toque retal, explicado anteriormente.

Mas afinal, quanto pode dar o seu PSA? Conheça o que significa cada um destes valores:

  • Valores abaixo de 2,5 ng/mL: consistem em baixos valores, e na maior parte dos casos, excluem o diagnóstico de câncer.
  • Valores entre 2,5 e 10 ng/mL: não afirmam com certeza que o indivíduo está com câncer de próstata. Porém, encontrar-se nessa faixa, indica 25% de chance de estar com a doença, e a biópsia se faz necessária nestes casos.
  • Valores acima de 10 ng/mL: elevam a chance da doença para 50%, e se tratam de casos que requerem a investigação imediata.
  • Valores acima de 20 ng/mL: apesar de aparecerem raramente, merecem atenção especial, pois elevam drasticamente a chance de um diagnóstico de câncer.

Mas, muito cuidado! Este exame possui uma baixa especificidade, e como já visto, valores aumentados não são sinônimos da doença. Um dos motivos, é que existem diversos fatores na realização do exame, que podem interferir neste resultado (na maioria dos casos, aumentando os valores):

  • Atividades físicas excessivas nas últimas 48h;
  • Atividades sexuais nos dias anteriores ao exame;
  • Manipulação da região retal;
  • Passeios de bicicleta ou a cavalo;
  • Constipação e/ou eliminação de fezes endurecidas.

Portanto, antes de tirar qualquer conclusão, discuta o caso com seu médico e exponha todas as suas dúvidas.

  1. Biópsia

Só será feita quando os dois exames anteriores derem grandes indícios da presença da doença, e assim, realiza-se a biópsia para dar o diagnóstico final.

Ela geralmente é feita por agulha, e guiada através da ultrassonografia transretal. O conteúdo aspirado é enviado a patologia, onde passará por uma análise – que será detalhada a seguir!

Como o câncer é classificado?

Depois de realizada a biópsia, será o médico patologista o capacitado para analisar e avaliar os tecidos da próstata do indivíduo. Na tentativa de padronizar e melhor classificar os achados desta doença, criou-se a escala de Gleason.

Esta escala consiste em duas etapas, em que médico que analisa as lâminas dos tecidos obtidos na biópsia, microscopicamente. São elas:

  • Grau primário: seria a observação da maior parte do tumor – isto é, mais de 50% do tecido retirado e preparado histologicamente.
  • Grau secundário: corresponde a minoria do tecido, mas também é relevante para o conhecimento de células anormais e outras alterações possíveis.

Cada grau recebe uma classificação de 1 a 5. Basicamente, cada um destes significaria:

  • Grau 1: próstata muito semelhante ao tecido normal.
  • Grau 2: semelhante a normalidade, porém, há aumento na quantidade de tecido.
  • Grau 3: as glândulas responsáveis pela secreção do líquido prostático ainda são visíveis, mas um pouco alteradas. Observa-se também, que elas estão invadindo tecidos e células com funções diferentes da de secreção.
  • Grau 4: o tecido está pouco reconhecível, e há invasão de estruturas vizinhas.
  • Grau 5: tecido irreconhecível.

Depois disso, será feita a soma dos dois níveis, e finalmente, classifica-se a doença em escores – que variam de 2 a 10. Seria interpretado, mais ou menos da seguinte forma:

  • Escore 2 a 5: seria um paciente com tecido da próstata muito semelhante ao normal, ou ainda, com pouquíssimas alterações. Não é considerado câncer atualmente
  • Escore 6: seria um estado intermediário, marcado pela presença de invasões celulares e outros indícios de neoplasia. Este escore de Gleason seria o primeiro considerado câncer.
  • Escore 10: se trataria de uma próstata praticamente irreconhecível, com padrão anormal de células. Caracteriza um estágio grave da doença.

Mas, para maiores esclarecimentos, é essencial que haja uma conversa com o médico responsável! Assim, será decidida a melhor a forma de tratamento e necessidade/possibilidade de cirurgia.

Leia
Câncer de próstata

Quais os tipos de câncer de próstata?

A próstata é um órgão sexual exclusivamente masculino, e que conta com uma estrutura complexa. Sua principal função é produzir o líquido prostático, que será parte da composição do sêmen.

O câncer de próstata vem preocupando a maioria dos homens, principalmente com o avançar da idade. Existem dois motivos principais influenciadores do desenvolvimento da doença. Conheça-os:

  • Idade: como já dito anteriormente, a idade é um dos fatores que preocupa, e o aumento da expectativa de vida (isto é, os homens passaram a viver mais anos) está relacionado com o aumento do número de casos nos últimos tempos.
  • Hereditariedade: a presença de casos na família também interfere, e a chance é diretamente proporcional ao grau de parentesco – se o pai teve a doença, o filho possui grandes chances de desenvolvê-la, maior que se o câncer tivesse aparecido em seu avô.

Diversos outros fatores também estão sendo estudados e relações vêm sendo comprovadas.

E, depois de feito o diagnóstico, um dos pontos importantes também é o tipo de câncer de próstata presente. A seguir, conheça os principais!

Os 2 Principais Tipos de Câncer de Próstata

É difícil determinar a extensão e gravidade da doença, e para isso, existe uma escala que classifica o câncer em estágios: a chamada escala de Gleason.

Além deste estadiamento, conhecer o tipo do câncer de próstata é essencial para decidir o melhor tratamento. Esta classificação se baseia no tipo de tecido atingido, pois, como dito anteriormente, a próstata é um órgão complexo e formado por estruturas distintas.

Adenocarcinoma

Responsável por 95% de todos os diagnósticos de câncer de próstata, o adenocarcinoma atinge o epitélio glandular – isto é, as glândulas responsáveis pela produção do líquido prostático.

É de se esperar que este seja o tipo mais comum, quando se pensa na função do órgão: a de secreção!

Sarcoma

Embora menos comum, a presença de câncer na parte muscular da próstata também pode ocorrer. Você deve estar se perguntando a função que o músculo desempenha neste órgão, não é?

A resposta é simples! É preciso que o líquido prostático seja expelido com grande força e agilidade no momento da ejaculação, e para isso, nada melhor que fibras musculares responsáveis pela constrição do órgão.

Como perceber um câncer de próstata?

Câncer de próstata

Esta é uma pergunta que muitos homens se fazem, principalmente quando percebem mudanças do sistema genital e/ou urinário.

Inicialmente, o câncer dificilmente manifestará sintomas, visto que no princípio da doença, ele não atinge grandes extensões do órgão.

Com o crescimento e avançar do tumor, que geralmente ocorre de forma lenta, existem algumas manifestações facilmente perceptíveis, relacionadas com a posição do órgão: a próstata está extremamente próxima da bexiga, e também, é cortada pela uretra.

Sendo assim, os principais sintomas serão referentes a desconfortos urinários: sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, necessidade de ir muitas vezes ao banheiro, vontade de urinar a noite, e muito mais.

Em estágios mais graves, que há metástases (isto é, invasão de outras estruturas), os sintomas são mais acentuados:

  • Perda de peso;
  • Sensação constante de mal-estar;
  • Anemia;
  • Dor óssea, pelo fato deste tipo de câncer atingir principalmente a coluna vertebral.

E outros, sempre relacionados com o órgão atingido.

Como prevenir?

A principal forma de prevenir o câncer de próstata é buscar conhecer a presença da doença nos estágios ainda iniciais, para investir no tratamento, e buscar a remissão do tumor.

A maioria dos homens conhece o principal exame diagnóstico de câncer de próstata, que é o toque retal. Ele costuma ser feito pelo médico urologista, anualmente, a partir dos 50 anos (esta data pode ser antecipada quando há presença de casos na família).
Além dele, existem outras formas de rastrear a doença:

  • PSA: se trata de um exame laboratorial, que deve ser feito anualmente. Sua avaliação não é individual, e deve ser feita sempre comparando os resultados anteriores.
  • Ultrassonografia: também é utilizada em alguns casos, principalmente quando há suspeita de tumor.

Previna-se. Consulte seu urologista.

Leia
Cirurgia laparoscopica

Como é realizada a cirurgia laparoscópica renal?

Desde o inicio dos anos 90, quando a primeira nefrectomia videolaparoscópica foi realizada, que o tratamento minimamente invasivo para as patologias renais vem se difundindo no meio urológico.

Hoje em dia, a grande maioria das patologias renais podem ser tratadas por videolaparoscopia.

Quando a cirurgia laparoscópica pode ser feita no rim?

Inicialmente, as cirurgias laparoscópicas eram utilizadas principalmente na endoscopia, mas, com a ampliação do método, é possível aproveitá-las nas operações renais. Dentre os procedimentos possíveis, destacamos:

Nefrectomia

O termo nefrectomia refere-se à retirada do rim, podendo ser total ou parcial, retirando-se apenas de alguma parte do órgão. A nefrectomia é utilizada para o tratamento dos cânceres renais e em casos de perda da função renal, também chamada de exclusão funcional do rim.

Retirada de cálculos

Os cálculos, popularmente conhecidos como “pedras no rim”, são formados em decorrência do acúmulo de cristais. Em casos selecionados a laparoscopia pode ser uma opção.

Remoção de cistos

Além dos cânceres e tumores, pode-se ter também a formação de cistos no rim, que acabam por prejudicar o funcionamento do órgão ou causar outro tipo de problema.

Pieloplastia

Algumas pessoas podem nascer com alterações no escoamento da urina pelo ureter. São as chamadas estenoses ou estreitamento da junção uretero-piélica. Neste caso é necessário realizar uma plástica da drenagem do rim, no intuito de preservar a unidade renal.

Qual a duração da cirurgia?

O tempo do procedimento dependerá do caso de cada paciente, podendo ser mais complexo ou simples.

Mas, de um modo geral, as cirurgias laparoscópicas renais tendem a durar de uma a duas horas, visto que além do procedimento propriamente dito, há também anestesia, antissepsia (isto é, preparação do ambiente cirúrgico), tempo de observação pós-operatório, e uma série de outros cuidados.

Principais vantagens da videolaparoscopia

Depois de conhecer os principais empregos do procedimento, e também como ele é feito, conheça as principais vantagens:

  • Menores incisões: se comparada a cirurgia aberta, conclui-se que a laparoscopia possui incisões (isto é, cortes), muito menores, reduzindo os desconfortos do paciente.
  • Menor lesão: como a técnica é altamente específica, menos órgãos e estruturas serão lesados.
  • Baixa chance de infecção: como os cortes serão pequenos, geralmente necessitam de um ou dois pontos, o que reduz drasticamente a chance de infecções no pós-operatório.
  • Rápida recuperação: graças a todas as vantagens abordadas nos tópicos anteriores, o pós-operatório se torna mais fácil, visto que o paciente sente menos dor, não possui uma ferida tão grande, e também possui muito menos complicações.
    Portanto, discuta com seu médico a possibilidade de realizar sua cirurgia renal através da videolaparoscopia. Busque sempre centros médicos especializados e de referência no assunto!
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Dores ao urinar

Causas de dor ao urinar. O que significa?

A urologia é a área da medicina responsável pelo estudo e tratamento do sistema urinário (que envolve bexiga, rins, ureteres e uretra) de homens e mulheres, e também pelo sistema reprodutor masculino.

Dentre as principais queixas desta especialidade, destaca-se a dor ao urinar – tecnicamente, chamada de disúria. Ela costuma ser relatada das seguintes formas:

  • Dor em queimação no momento de ir ao banheiro;
  • Ardência urinária constante;
  • Sensação de peso na bexiga;
  • Peso ao urinar;
  • Sensação de incapacidade de urinar;
  • Necessidade de ir ao banheiro diversas vezes por dia, sempre eliminando pequenas quantidades de urina.

Você já sentiu isso em algum momento da vida? A seguir, saiba as principais doenças relacionadas a este sintoma!

As principais causas da dor ao urinar

A presença de uma ou mais queixas apresentadas anteriormente, pode estar relacionada com alguma doença do trato urinário e/ou genital. A maioria dos casos requer tratamento. Portanto, se você apresenta estes sinais, não deixe de procurar seu médico!

Conheça as causas possíveis deste problema:

Infecção urinária

Apesar de ser muito comum em mulheres, também acomete os homens, e costuma ser de origem bacteriana. Este tipo de infecção pode acometer:

  • Bexiga: sendo chamada de cistite;
  • Rins: caracterizando uma pielonefrite;
  • Ureteres;
  • Uretra.

A dor ao urinar poderá ser acompanhada de peso na bexiga, dores nas costas, necessidade constante de urinar, e em alguns casos, até a presença de sangue na urina.

O tratamento geralmente é feito com antibióticos, e portanto, o médico deve ser consultado o quanto antes possível!

Vulvovaginites

O sistema reprodutor feminino é formado por diversas estruturas, e dentre elas, encontra-se a vulva e a vagina – localizadas externamente, próximas da uretra.

Naturalmente, a região é rica em bactérias e outros micro-organismos, que em situações de baixa imunidade, aproveitam-se para causar infecções. Além disso, sabonetes perfumados, roupas íntimas e outros fatores também podem desencadear a doença.

Pela proximidade com o sistema urinário, estas infecções (chamadas de oportunistas), acabam resultando em corrimentos vaginais, coceiras, dores ao urinar, desconforto durante a relação sexual, e outras queixas.

Doenças da próstata

O desconforto e a dor ao urinar também podem estar relacionados ao sistema reprodutor masculino. E, nestes casos, a próstata costuma ser uma das causadoras!

Trata-se de um órgão sexual, responsável pela produção do líquido prostático (eliminado durante a ejaculação). A próstata está muito próxima à bexiga, e também é cortada pela uretra (o canal de saída da urina).

Dentre as doenças, podemos encontrar:

  • Prostatites: referem-se a infecções na próstata.
  • Hiperplasia prostática benigna: costuma acometer homens com mais de 50 anos, e se trata de uma condição em que o órgão aumenta drasticamente de tamanho, atrapalhando a saída da urina.
  • Câncer: pelo mesmo motivo da proximidade do órgão com a uretra, haverá dor ao urinar.

Doenças sexualmente transmissíveis

Tanto nos homens como nas mulheres, as doenças sexualmente transmissíveis também podem ser causadoras da disúria. Dentre elas, podemos nos lembrar de clamídia e gonorreia.

Frequentemente, haverá presença de febre, corrimentos, desconfortos, coceira, e outros. O médico deverá ser buscado urgentemente nestes casos, para que o tratamento seja realizado!

Consulte seu urologista.

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Robô Da Vinci

Conheça a cirurgia robótica no câncer de próstata

O câncer de próstata é um dos mais comuns entre homens de idade avançada (principalmente depois dos 50 anos), e pelo seu possível diagnóstico precoce, o tratamento costuma ser efetivo.

O toque retal e as medidas de PSA são formas de rastreio da doença, e com isso, ele pode ser descoberto ainda em estágios iniciais ainda com possibilidade de tratamento curativo. A cirurgia para remoção completa da próstata pode ser uma alternativa.

Ultimamente o tratamento do câncer de próstata vem sendo realizado de maneira minimamente invasiva, reduzindo sequelas sendo a cirurgia robótica a forma mais eficaz e segura de realizar este procedimento.

Conhecendo o robô

As primeiras cirurgias robóticas, também chamadas de cirurgias robô-assistidas, foram realizadas por volta dos anos 80. Desde então, observam-se inúmeros avanços na modalidade.
Atualmente a plataforma robótica utilizada é o sistema Da Vinci, onde braços mecânicos são acoplados ao paciente e manipulados por um cirurgião através de um console.
Assim, através de pequenos orifícios no abdome do paciente, os braços robóticos reproduzirão os movimentos do cirurgião com uma melhor precisão e filtrando eventuais tremores.

Segurança na cirurgia robótica (robô-assistida)

O nome correto da cirurgia é: Cirurgia Robô-assistida, uma vez que o robô não realiza movimentos voluntários. Os braços robóticos apesar reproduzem os movimentos do cirurgião que controla tudo através de um console. Desta maneira, o robô proporciona:

  • Alta precisão: os instrumentos utilizados pelo robô serão super delicados, e chegarão unicamente no local alvo.
  • Baixa perda de sangue: cirurgia tem menor chance de lesar tecidos adjacentes e vasos sanguíneos, contribuindo para baixas chances de sangramento.
  • Filtração do tremor: O sistema Robótico é capaz de perceber pequenos tremores naturais dos movimentos do cirurgião, filtrando-os, garantindo movimentos ainda mais finos que em uma cirurgia aberta.

Sendo assim, pode-se dizer que a cirurgia robótica é muito mais segura que a cirurgia aberta, e tende a revolucionar a área da saúde!

Benefícios exclusivos

Cirurgia robóticaPor tratar-se de uma cirurgia minimamente invasiva, capacidade de filtração de tremores, utilização de câmera em 3 dimensões, melhor ergonomia para o cirurgião e melhor precisão de movimentos, faz com que a cirurgia robô-assistida esteja se tornando uma excelente alternativa para tratamento de determinadas patologias, como o câncer de próstata.

Procedimento minimamente invasivo

A alta complexidade do mecanismo cirúrgico garante que todos os órgãos e tecidos ao redor do que está sendo operado, sejam preservados.

Alta chance de recuperar a ereção

A anatomia do órgão genital masculino é complexa, pois se tratam de estruturas mínimas e muito próximas, de fácil lesão nos procedimentos cirúrgicos.

Mas, como o procedimento robótico é minimamente invasivo, as chances de lesão também serão mínimas, e o paciente terá melhores chances de recuperar a ereção que na cirurgia tradicional.

Redução de problemas urinários

Devido a precisão dos movimentos, utilização de câmera de alta definição e em 3 dimensões, fazem com que a cirurgia para o câncer de próstata robô-assistida tenha melhores resultados do ponto de vista funcional de continência.

Tempo de recuperação

Pelo baixo risco de complicações, sangramentos e menor dor que no método convencional, a cirurgia robótica permite uma rápida recuperação do paciente, que poderá retornar ao trabalho de forma mais precoce após o procedimento!

Pós operatório da cirurgia robótica

Devido aos grandes benefícios de um procedimento minimamente invasivo, a prostatectomia radical robô-assistida, permite que o paciente retorne de forma mais precoce para as suas atividades habituais e que tenha menor chance de sequelas pós cirúrgicas.

Onde realizar a cirurgia?

Atualmente 34 plataformas robóticas existem no Brasil, sendo apenas 4 delas no sistema publico de saúde.

No entanto, esta deve ser uma realidade bem diferente nos próximos 5 a 10 anos, com a chegada de novos sistemas robóticos tornando o procedimento mais difundido em todas as regiões.

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Pedras nos rins

Primeiros sintomas de Litíase Renal: você precisa estar atento!

A Litíase Renal, popularmente conhecida como “pedras no rim”, é uma doença que consiste na formação de cálculos, por excesso de determinados sais (como os de cálcio), podendo estar ligados à diversos problemas:

  • Alimentação rica em determinados sais e açúcares;
  • Hiperparatireoidismo;
  • Infecções urinárias;
  • Influência genética;
  • Obesos;
  • Baixa ingesta de líquidos.

Depois de formados os cálculos, pode-se ter um quadro sintomático ou assintomático:

  • Assintomático: mais comum em cálculos menores, que não estão obstruindo a saída de urina do sistema urinário, e assim, não manifestam dor. Costuma ser descobertos acidentalmente, em raio-X ou exames de imagem.
  • Sintomático: o paciente sentirá dores e poderá ter crises com diversos sintomas associados, que você descobrirá a seguir.

Tudo isso dependerá da localização do cálculo, onde foram formados, tamanhos, estruturas comprometidas, presença concomitante de infecção, e muito mais.

Quais sintomas podem ser indicativos de litíase renal?

Como já lhe dissemos, a doença pode manifestar ou não sintomas. E no caso da existência destes, é preciso estar alerta para:

1. Dores lombares ou na região lateral das costas (flanco)

É um dos sintomas mais característicos da doença. Costuma ser de forte intensidade e que não aliviam com a mudança de posição.
Além disso, esta dor poderá se irradiar para o centro ou lateral das costas, e também para a parte pélvica e abdominal. Em alguns casos, ela atinge também a região genital.

É referida pelos pacientes como dor em cólica, ou ainda como desconfortos ao longo do dia, que podem indicar também a saída do cálculo.

2. Náuseas e vômitos

São mais comuns em casos severos, onde o paciente apresenta um quadro de crise renal. Estes dois sintomas, costumam aparecer juntamente em momentos de cólica intensa.

3. Hematúria

Sangue na urina

A queixa de hematúria (sangue na urina) pode também estar presente na litíase renal, e geralmente é um dos sintomas que mais preocupa os pacientes.

Em alguns casos, ela pode ser microscópica, e aparecer somente no exame de urina (que será pedido pelo médico, na avaliação).
Ela pode indicar lesão no trato urinário, relacionada às infecções ou mesmo à descida do cálculo.

4. Alterações no hábito urinário

A dificuldade em urinar, ou então necessidade de fazê-lo várias vezes ao dia, podem ser indicativos da doença. Ainda, poderá haver dor e ardor neste momento.

Pelo desconforto, também podem ser sintomas que levam o paciente a buscar um médico. Em alguns casos, as alterações urinárias podem indicar a presença de infecção urinária, relacionada com a litíase.

5. Febre

A febre é sempre um sintoma de alerta, e se presente nestes casos, pode ser um indicativo de infecção. Deverá ser investigada a sua frequência, valor, e outros sintomas associados.

6. Calafrios e suor

Apesar de serem queixas comuns, geralmente estão relacionados à febre, e também caracterizam um quadro de crise renal.
Como proceder?

Se você se identificou com alguns dos sintomas acima, e está suspeitando de litíase renal, é essencial que um médico seja procurado imediatamente. Quanto antes o tratamento for feito, melhores as chances de recuperar-se rapidamente, e também de evitar complicações.

A pielonefrite consiste em uma infecção grave nos rins, e em muitos casos, pode ser causada pela presença inicial de cálculos. Portanto, estes sintomas não podem ser ignorados!

Ultrassonografia dos rins

Ao chegar no médico, ele pedirá alguns exames de imagem, que podem ser Raio-X, Ultrassonografia ou tomografia.

Depois de feito o diagnóstico, com consequente localização do cálculo, será definido o tratamento mais adequado para o seu caso, que pode ser:

  • Medicamentoso: uso de analgésicos e anti-inflamatórios além de outras medicações para aliviar os sintomas.
  • Tratamento cirúrgico minimamente invasivo: consiste em procedimentos feitos via uretral ou renal percutâneo (através de pequenas incisões da pele) na tentativa de destruir e retirar os cálculos.
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Exame de próstata

Exame de próstata: quebrando com o silêncio inicial do câncer de próstata

O Câncer de próstata é o de maior incidência entre os homens, excetuando-se os canceres de pele não-melanoma, principalmente a partir dos 50 anos. Como não manifesta sintomas inicialmente, o seu diagnóstico costuma ser tardio, e nestes momentos, já atingiu outros órgãos.

Uma das formas de prevenir e tratar a doença precocemente, é com o diagnóstico precoce: o toque retal associado ao exame de sangue (PSA- antígeno específico prostático). Esta é uma das formas mais simples e eficazes de descobrir a doença em seus momentos iniciais.

Quais são os fatores de risco?

Existem alguns fatores que aumentam a chance entre os homens de desenvolver a doença, e por isso, é preciso estar atento:

  • Idade: a doença é mais frequente em homens a partir de 50 anos.
  • Histórico familiar: a presença de um familiar atingido, aumenta em 2 vezes a chance de desenvolver a doença. Quanto mais casos tiver na família, maiores as chances.
  • Alimentação: uma dieta rica em gorduras, e pobre em vitaminas, podem propiciar o desenvolvimento da doença.
  • Raça: o câncer parece ser mais comum em negros.

O que é o exame de próstata?

Se trata de um exame simples e de rotina, feito em consultório, pelo seu médico.

Consiste no toque retal, e através dele, o médico pode avaliar a consistência da próstata, tamanho e presença de nodulações. Mesmo pequenas alterações já poderão ser percebidas, e assim, serão pedidos outros exames para a investigação da doença.

O ideal, é que o exame seja feito a partir dos 50 anos em homens “normais” (ou sem fatores de risco), e a partir de 45 anos naqueles que possuem mais chance de desenvolver a doença (situações listadas anteriormente).

Quais são os sintomas da doença?

Exames e SintomasNa maioria dos casos, a doença não manifesta sintomas, e assim, não leva o paciente a buscar auxílio médico. Por isso, é essencial que o exame seja feito rotineiramente, para que no caso de desenvolvimento do câncer, este possa ser diagnosticado em fases iniciais.

Existem alguns sintomas que podem ser manifestados em fases mais avançadas da doença:

  • Alterações urinárias: a micção noturna e dificuldade para urinar, podem ser os primeiros sintomas da doença.
  • Dores nas costas: corresponde à estágios mais avançados da doença, em que já existem metástases (presença do câncer em outros órgãos).

Quais as possíveis complicações?

Como se trata de um câncer, o não tratamento poderá resultar em metástases, como descrito anteriormente.

A metástase consiste no “espalhamento” do câncer para outros órgãos, sejam vizinhos, ou distantes (que será feito pela corrente sanguínea ou vasos linfáticos).

Nestes casos, o paciente começa a apresentar outros sintomas (como a dor nas costas, mencionada anteriormente), e como a doença já se encontra em estágio mais grave, o tratamento é mais intenso, e as chances de cura, menores.

Se o exame de próstata indicar alterações, o que será feito?

Nem sempre uma alteração no seu exame de próstata será um indicativo de câncer. Em casos de suspeita, o médico pedirá alguns exames para melhor avaliar:

  • PSA: um exame que pode ser feito facilmente. Costuma alterar em doenças da próstata em geral. Entre essas doenças, o câncer. Por esta razão ele não deve ser analisado isoladamente e sim juntamente com o exame físico da próstata (toque retal).
  • Ultrassom: também se trata de um exame feito em consultório, e que avaliará a integridade da próstata, tamanho e estruturas vizinhas.
  • Ressonância Multiparamátrica da próstata: Atualmente é o exame mais utilizado para casos de suspeita de câncer de próstata. Não é suficiente para fechar o diagnóstico, mas indica a área de maior suspeita para a doença, facilitando a biópsia.
  • Biópsia: é somente com a biópsia que se pode definir o diagnóstico de câncer. Avalia o tecido prostático, suas características, para então diagnosticar ou eliminar a possibilidade de câncer.

E se não for câncer?

Existem outras doenças, mais simples, que também podem atingir a próstata, e em um momento inicial serem confundidas com câncer. Depois de uma avaliação mais apurada de seu médico, o diagnóstico será feito, e o tratamento será decidido em conjunto. Conheça outras duas doenças que causam sintomas semelhantes:

  • Hiperplasia benigna da próstata: corresponde a um crescimento da próstata, que pode causar dificuldades para urinar ou ejacular.
  • Prostatite: é uma infecção do órgão, que na maioria dos casos é ocasionada por bactérias.

Sendo assim, realize o toque retal rotineiramente, e no caso de qualquer sintoma, busque seu médico!

Leia
dieta rica em gordura causa cancer

Quais alimentos podem causar câncer de próstata?

O câncer de próstata é o câncer mais comum em homens, e também responsável por muitas mortes todos os anos.

Sabe-se que a principal faixa acometida é a partir dos 50 anos e portanto, o exame do toque retal a partir desta idade, pode ser o facilitador do diagnóstico precoce, e assim, responsável por um tratamento de sucesso.

Por mais que esteja ligado à diversos fatores genéticos, uma das causas de seu aparecimento, é relacionada à hábitos de vida: a UNIFESP publicou recentemente um estudo, que dizia que 35% dos casos de câncer de próstata estão ligados à alimentação!

Conheça a seguir, alguns alimentos que podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença:

1. Dieta rica em gorduras

Estudos recentes indicaram que a alimentação rica em gorduras, principalmente a animal, pode estar fortemente relacionada com o desenvolvimento do câncer de próstata.

Além da doença neoplásica, sabe-se que esta dieta estará também muito relacionada com problemas cardiovasculares.

Saiba mais informações acessando o estudo que divulgou esta informação: http://www.redalyc.org/html/630/63013126/.

2. Ausência de fibras na alimentação

As fibras são compostos encontrados em vegetais e frutas, e que não são capazes de ser digeridos em nosso organismo. Por esse motivo, elas serão as principais matéria-primas para a formação do bolo fecal, e terão ação no bom funcionamento intestinal.

Sugeriu-se recentemente que elas também podem estar ligadas à prevenção do câncer de próstata: assim, uma dieta pobre em fibras, pode servir como fator de risco para a doença.

3. Falta de vitamina D

Quando se fala em vitamina D, automaticamente lembra-se da exposição solar: a maioria dos brasileiros possui um déficit neste composto tão importante, pelos hábitos de vida e baixa exposição solar diária.

Mas, poucas pessoas sabem que a vitamina também pode ser encontrada na alimentação: leite, frutos do mar, fígado bovino, ovo, e outros alimentos podem ser fontes de vitamina D!

Assim, a ausência deste elemento no organismo, também poderá elevar as chances de desenvolver o câncer de próstata.

Quais outros fatores elevam as chances de desenvolver a neoplasia?

Os 3 alimentos mencionados anteriormente, são os principais determinantes alimentares para o desenvolvimento da neoplasia. Mas, ainda falando de hábitos de vida, existem outros fatores envolvidos no desenvolvimento da doença. Conheça-os a seguir:

1. Tabagismo

Fumar pode aumentar as chances de desenvolver inúmeras doenças, e uma delas é o câncer. Levando em conta que grande parte da população masculina é tabagista, considera-se este público como de risco para o desenvolvimento da neoplasia em questão.

2. Sedentarismo

A falta de exercícios físicos pode estar estritamente ligada ao desenvolvimento de cânceres, e um deles é o de próstata.

Além das consequências diretas do sedentarismo, tem-se ainda a obesidade, que eleva estas chances.

3. Questão genética

Já mencionada anteriormente, a genética terá forte influência sobre o desenvolvimento da doença. E quanto mais casos presentes na família, maiores a chance do desenvolvimento.

Como prevenir?

Agora que você conhece a maior parte dos fatores de risco para a doença, principalmente relacionados com a alimentação, pode tomar algumas medidas para evitá-la:

  • Tornar a dieta pobre em gorduras e rica em fibras;

  • Tomar sol diariamente, 20 minutos pela manhã;

  • Suplementar vitamina (principalmente D) quando necessário;

  • Praticar exercícios físicos;

  • Evitar a obesidade;

  • Abandonar hábitos tabagistas e etilistas (consumo de álcool);

Prevenir com exame de toque

E muito mais!

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda o exame de próstata a partir de 50 anos, e aos 45 anos para homens com histórico familiar.

O toque retal é a principal forma de descobrir a doença em seu início, visto que o câncer é silencioso, e se não pelo exame de prevenção, será diagnosticado apenas em estágios avançados.

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Tabagismo e câncer de bexiga

Hábito de fumar, pode causar câncer de bexiga?

Hábito de fumar e câncer de bexiga, qual a relação? Apesar de muita gente achar que o ato de fumar cigarro esteja apenas associado ao câncer de pulmão, estudos mostram que não é bem assim que acontece.

Vários estudos já comprovaram que existe uma forte relação entre o uso de cigarro e o desenvolvimento do câncer de bexiga.

Mas como acontece essa relação? Quais os sintomas de câncer na bexiga? Como diagnosticar esse tipo de problema e como prevenir?

Bom, se você ainda não tem a resposta para estas perguntas, mas preza por sua saúde e deseja se inteirar mais sobre o assunto, então recomendo que confira esse post na íntegra e descubra tudo o que você precisa saber sobre a o hábito de fumar e sua relação com o câncer de bexiga. Nesse artigo, você também vai saber:

  • Principais sintomas do câncer de bexiga;
  • Como diagnosticar essa doença;
  • Tratamento e prevenção do câncer de bexiga.

Confira!

Habito de fumar e câncer de bexiga: Qual a relação?

Um dos grandes estudos já realizados sobre o câncer de bexiga, publicado em uma das principais revistas cientificas internacionais, a Journal of the American Medical Association, envolveu a participação de mais de 450 mil pessoas e nele foi apontado que cerca de 65% dos casos de câncer de bexiga em homens e 30% em mulheres tinha relação com o uso de cigarro.

Essa relação se deve, em grande parte, a alterações sofridas na composição do cigarro ao longo dos anos.

Com o passar do tempo, os fabricantes de cigarro diminuíram alguns compostos como a nicotina e o alcatrão nesses produtos, mas em compensação elevaram os níveis de toxinas como beta-naftilamina por exemplo, que se trata de um poderoso agente cancerígeno que afeta a bexiga e o troto urinário de um modo geral.

Estas informações, associadas a novos dados que surgem constantemente na mídia, comprovam a forte associação entre o hábito de fumar e o câncer de bexiga, sendo que esta relação tende a ser mais elevada em homens do que em mulheres.

Principais sintomas do câncer de bexiga

sangramento na urina

Um dos principais sintomas do câncer de bexiga são hematúria (sangramento na urina). Além deste outros sintomas também pode ocorrer, tais como:

  • Ardência ao urinar;
  • Fadiga;
  • Dor pélvica;
  • Polaciúria (eliminação frequente de urina);
  • Perda de peso.

Lembrando que o câncer de bexiga, em sua fase inicial, não apresenta sintomas aparentes.

Por esse motivo é que o diagnóstico precoce dessa doença é fundamental para garantir que o tratamento adequado seja realizado o quanto antes e assim seja possível obter maiores chances de cura.

Como diagnosticar essa doença?

O diagnóstico do câncer de bexiga se dá por meio da realização de exames como:

  • Ultrassonografia
  • Cistoscopia (exame endoscópico da bexiga e da uretra)
  • Tomografia de abdome e pelve com contraste endovenoso

Boa parte dos casos de câncer de bexiga podem ser diagnosticados ainda na fase inicial (70%). Portanto mantenha sempre seus exames de rotina em dia para evitar que esse tipo de problema acabe lhe causando surpresas desagradáveis no futuro.

Tratamento e prevenção do câncer de bexiga

tratamento contra câncer de bexiga

O tipo de tratamento implementado vai depender do grau de evolução do câncer de bexiga (estadiamento).

Se o tumor estiver confinado apenas ao revestimento interno (mucosa e submucosa) da bexiga, o tratamento mais adequado é a ressecção transuretral, que nada mais é do que a remoção total do tumor durante o exame endoscópico da bexiga e da uretra.

Agora, a medida em que a doença invade a parede da bexiga, outros tratamentos são indicados como a cistectomia parcial, que corresponde a remoção de parte da bexiga, ou mesmo a cistectomia radical, que se refere a retirada total deste órgão.

Em complementação ao tratamento, é possível que haja a necessidade de imunoterapia, para diminuir a chance do tumor voltar (recorrência) ou quimioterapia, para eliminar qualquer vestígio de célula cancerígena que por ventura tenha caído na corrente sanguínea. Há também a chance do uso de radioterapia em casos selecionados.

As formas de prevenção mais indicadas são beber bastante liquido, manter sempre os seus exames de rotina em dia e evitar ou mesmo abandonar o habito de fumar, pois como mesmo vimos mais acima, este habito apresenta forte relação com o câncer de bexiga.

Ficou com alguma dúvida sobre câncer de bexiga? Então acesse mais informações e agende uma consulta agora mesmo!

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Litíase

Litíase

Desde a antiguidade que os cálculos do Sistema urinário são descritos. Há relatos de cálculos renais em múmias epípicias de 4800 a.C. Entre os anos de 460 a.C. e 360 a.C. Hipócrates descreveu os cálculos do trato urinário.

A Litíase afeta aproximadamente 10% da população adulta nos países ocidentais. Tem pico de incidência entre 20—60 anos de idade, tendo prevalência ligeiramete maior entre os homens (1,3/1,0). Sua incidência vem aumentando com o aumento da obesidade e o índice de recorrência em 5 anos é de 55%.

Obesidade, clima quente, baixa ingesta de líquidos, dieta rica em sódio, dieta rica em proteína animal, fatores hereditários e uso de algumas medicações predispõe a formação de cálculo no sistema urinário.

Além de história clínica detalhada e exame físico, deve-se solicitor tomografia computdorizada de abdome e pelve, sumário de urina, prova de função renal.

Os tipos de cálculos mais comum são: Oxalato de Cálcio, Ácido úrico, estruvita, cistina e medicamentoso.

O quadro clínico depende da localização:

Cálculos renais

Rim

Os cálculos de rim nem sempre cursam com dor lombar. Isso acontece com maior frequência em cálculos maiores de 10 mm e localizados na pelve renal. Pode ocorrer hematúria (sangramento na urina) e infecção urinária.

O tratamento irá depender do tamanho, localização dentro do rim, dureza e experiência do cirurgião. São alternativas de tratamento: 1) tratamento clínico expulsivo (reservado para cálculos menores de 0,6cm), 2) Litotripsia extracopórea –LECO (cálculos menores que 1,0 cm e cálculos “moles”), 3) ureterorrenolitotripsia flexível à laser (cálculos de até 2,0 cm), 4)nefrolitotripsia percutânea (cálculos maiores que 2,0 cm) e 5) pielolitotomia videolaparoscópica (cálculos maiores que 2,0 cm e localizados na pelve renal).

 

Ureter

Os cálculos de ureter sempre cursam com dor lombar. Podem estar associados a sangramento na urina (hematúria), sintomas irritativos da bexiga, dor testicular, náuseas, vômitos e constipação intestinal.

O tratamento dependerá do tamanho, da localização e da dureza do cálculo.

Cálculos de até 0,6 cm podem ser eliminados espontaneamente em até 14 dias. Cálculos de até 1,0 cm e em ureter proximal podem ser tratados com litotripsia extracorpórea ou ureterorrenolitotripsia flexível. Cálculos de ureter distal podem ser tratados ureteroscopia rígida.

 

Bexiga

O Cálculo de bexiga ocasiona disúria (dor ao urinar), sintomas obstrutivos (dificuldade ao urinar podendo até ocorrer retenção urinária), infecção urinária e hematúria (sangramento ao urinar).

O tratamento pode ser realizado com cistolitotripsia a laser (fragmentação endoscópica do cálculo) ou remoção cirurgica.

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