A bexiga é um órgão muscular localizado na pelve. Tem a função de armazenar temporariamente a urina produzida pelos Rins.
O câncer de bexiga é o 9º câncer mais comum diagnosticado no mundo. É mais comum em homens que em mulheres (3,8/1).
No momento do diagnóstico 70% são superficiais. Ou seja, não invadem a parede da bexiga.
O tipo histológico mais comum (90% dos casos) são carcinoma uroteliais , ou charcinoma de células transicionais.
Os principais fatores de risco são tabagismo, exposição ocupacional (fábricas de corantes, borracha, couro e tintas), radioterapia pélvica, pacientes tratados com ciclofosfamida e idade avançada (acima de 70 anos)
O principal sintoma é hematúria (sangue na urina) intermitente e indolor. Também pode ocorrer disúria (dor para urinar), polaciúria (aumento na frequência urinária), nictúria (aumento na frequência de diurese no período da noite), urgência miccional (vontade imperativa de urinar) e dor pélvica.
Ultrassonografia, tomografia de abdomen e pelve com contraste (URO-TC) e Ressonância Magnética são exames importantes no estadiamento oncológico.
Para confirmação diagnóstica e tratamento inicial deve-se proceder uma cistoscopia armada ou ressecção endoscópica do tumor. Esse exame consiste na introdução de uma câmera, sob anestesia, no interior da bexiga e ressecção completa da lesão e envio para estudo anátomo patológico. Em casos avançados, pode-se lançar mão da cirurgia radical através da remoção completa da bexiga (cistectomia radical).