Os cálculos renais constituem um quadro patológico chamado de nefrolitíase (e, popularmente, conhecido por “pedras” nos rins).
Existem alguns fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver a doença. Dentre eles, podemos destacar:
- Histórico familiar: a genética interfere no aparecimento de cálculos, principalmente em jovens.
- Alimentação: o excesso de sódio e cálcio também parecem interferir.
- Baixa hidratação: propicia o acúmulo de sais no rim.
- Homens: dados epidemiológicos revelam que eles são mais propensos que as mulheres.
O diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia e tomografia. E, depois de identificado o tamanho e a localização do cálculo, parte-se para o tratamento.
Quando a ureterorrenolitotripsia flexível pode ser usada?
Depois de identificada a presença de cálculos renais, este procedimento é preferível em algumas situações:
- Presença de vários cálculos, que poderão ser removidos em um único procedimento.
- Cálculos menores que 2 cm.
- Quando acesso com uretoscópio rígido não for possível.
- Desejo de optar por procedimento minimamente invasivo.
Vale lembrar que a escolha terapêutica deve ser feita juntamente com o especialista, e varia conforme o caso de cada paciente.
Como o procedimento é realizado?
Trata-se de uma cirurgia realizada com anestesia, a ser definida pelo especialista, após investigação do paciente: histórico de cirurgias anteriores (inclusive procedimentos odontológicos), alergias, etc.
O uretoscópio flexível é o instrumento utilizado, e será inserido pela uretra, até que atinja o rim. Juntamente, é inserido um laser, responsável pela fragmentação dos cálculos.
Depois de “quebrados”, os fragmentos serão retirados por um instrumento próprio, semelhante a uma cesta.
Também será colocado um cateter (que é uma espécie de “cano”), que tem como objetivo a remoção de possíveis fragmentos que restaram do procedimento.
Quais as vantagens desta opção cirúrgica?
Como se trata de um procedimento minimamente invasivo, ele permite que o paciente retorne às atividades diárias em um curto período de tempo, além de minimizar as chances de complicações.
A escolha por uretoscópio flexível permite que mais cálculos sejam “captados”, visto que o instrumento consegue atingir diversas estruturas renais – o que não seria possível com o instrumento rígido.