A próstata é uma glândula exclusivamente masculina, que participa da função sexual, através da liberação do líquido prostático, que compõe o sêmen.
Trata-se de uma estrutura sujeita a alterações hormonais, principalmente com o avançar da idade, e assim, podendo sofrer alterações de tamanho. Como possui relações estritas com a uretra, se aumentar de tamanho (como ocorre na hiperplasia prostática benigna), pode haver obstrução, e ausência de liberação de urina.
Nestes casos, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária!
Porque retirar a próstata?
Apesar do nome ser prostatectomia, a glândula não é removida completamente. Apenas a parte central é retirada com o intuito de desobstruir a uretra.
A cirurgia onde remove-se toda a glândula, serve para tratamento do câncer de próstata. (confira no nosso artigo sobre este assunto).
Como descrito anteriormente, a retirada da parte central da glândula é necessária em situações que a próstata aumenta de tamanho e acaba por atrapalhar e comprimir estruturas vizinhas – como a uretra, canal responsável por conduzir a urina da bexiga para fora do corpo.
A busca por ajuda médica costuma ocorrer mediante sintomas urinários, como dificuldade para urinar, aumento do número diário de idas ao banheiro, e muito mais.
Quais as formas possíveis de realizar a prostatectomia?
A retirada da da parte central da glândula prostática é feita em um procedimento cirúrgico chamado de prostatectomia. A seguir, conheça algumas técnicas disponíveis para este procedimento.
Prostatectomia aberta
A retirada da parte central da próstata por cirurgia aberta é feita através de uma incisão na parte inferior do abdome, para que se atinja a glândula, e assim, haja a sua ressecção e retirada.
Trata-se de um procedimento que deixa danos estéticos, com maiores chances de lesar estruturas vizinhas, e na maior parte dos casos, com tempo de recuperação um pouco maior que os procedimentos que serão vistos a seguir.
Prostatectomia laparoscópica
A cirurgia laparoscópica é realizada através da inserção de câmeras e trocateres, que são instrumentos que auxiliam o cirurgião a acessar o órgão a ser operado e realizar o procedimento.
Estes aparelhos são inseridos através de pequenas incisões, que costumam ser feitos na região do umbigo – mesmo local em que a glândula ressecada será retirada.
Como os cortes são menores (incisões de 0,5 a 1,0 cm), trata-se de um procedimento com baixos riscos e rápida recuperação.
Prostatectomia robótica
A cirurgia robótica se assemelha com a mencionada anteriormente, mas, é feita com maior precisão, pelo fato de ter movimentos rigidamente controlados por uma máquina e pelo médico cirurgião. Reduz-se ainda mais as chances de complicações e o tempo de pós-operatório.