Saiba como é feita e quais as indicações da cirurgia nefrolitotripsia percutânea
Os rins são órgãos responsáveis por filtrar todo o sangue do corpo, e assim, excretar através da urina o que não for “útil” ao organismo. E dentre os filtrados, estão inúmeros sais, que podem se agregar no órgão e originar “pedras” (tecnicamente, caracterizando a chamada nefrolitíase).
A localização e o tamanho destes podem variar, e em algumas situações, a retirada dos cálculos é necessária. Dentre os procedimentos de escolha, está a nefrolitotripsia percutânea. Saiba mais a seguir!
O que é a nefrolitotripsia percutânea? Como é realizada?
Trata-se de um procedimento realizado pelas costas (isto é, pela lombar), através da punção com uma agulha.
A cirurgia inicia-se com o posicionamento da agulha, e inserção do nefroscópio – um instrumento que visualiza as estruturas renais, e identifica o cálculo. Depois de identificadas, as “pedras” serão fragmentadas com laser e removidas.
A colocação de um cateter pela uretra permite que “resquícios” cirúrgicos sejam eliminados após o procedimento.
Como se dá o pós-operatório?
Como se trata de um procedimento minimamente invasivo, a recuperação do paciente é mais rápida que na cirurgia aberta, e minimiza lesões e riscos operatórios.
O tempo de internação geralmente é de um a dois dias, e o paciente retorna às atividades diárias em 7 a 10 dias.
Medicamentos específicos serão feitos para aliviar a dor do paciente, e também para avaliar outros sintomas se necessário.
Quais as principais indicações?
De um modo geral, a nefrolitotripsia percutânea a laser é recomendada para pacientes com cálculos maiores (geralmente mais de 2 cm), que não tiveram sucesso com as ondas de choque extra-corpóreas (LECO).
Outras situações como rim ectópico (isto é, “fora do lugar”), cálculos coraliformes, presença de obstruções, e ainda, composição do cálculo diferente da habitual, também podem ser indicações para este procedimento.