Nefrectomia parcial: laparoscópica pura X laparoscópica assistida por robô
Os rins são órgãos essenciais para o bom funcionamento do organismo, e atuam filtrando o sangue, com o objetivo de renová-lo constantemente, remover toxinas e outras substâncias desnecessárias ao corpo.
Algumas doenças exigem a retirada de um pedaço deste órgão, procedimento chamado de nefrectomia parcial. Existem diferentes formas de operação, que você conhecerá a seguir!
Quando a nefrectomia parcial é necessária?
A principal indicação para esta cirurgia é o câncer do rim – um câncer com grande tendência a invadir tecidos vizinhos (através de metástases).
Quando descoberto em fases iniciais, em que ainda não estão presentes metástases, uma parte do rim pode ser preservada, e por isso, este é o procedimento de escolha.
Nefrectomia parcial laparoscópica pura
A cirurgia laparoscópica tem como princípio a inserção de trocateres por “furos” realizados no abdome e lombar, que substituem os cortes extensos da cirurgia aberta (ou laparotomia).
A manipulação das pinças é feita pelo médico, e o tecido do rim que for removido, será retirado pelos mesmos espaços em que os trocateres foram inseridos.
Sendo assim, é chamado de procedimento minimamente invasivo, e deixa poucas sequelas estéticas ao paciente, além de minimizar riscos de sangramentos e lesão aos órgãos vizinhos.
Nefrectomia Assistida por Robô
A cirurgia robótica é altamente segura e minimamente invasiva, e sem dúvidas, é a técnica de escolha na nefrectomia parcial. Infelizmente por ser de alto custo, ainda não está disponível em todos os serviços hospitalares.
Assim como na laparoscopia, há inserção de trocateres, mas dessa vez, eles são manipulados por robô, e coordenados pelo médico, que fica em frente a um monitor.
Por este motivo, os movimentos são altamente precisos, e os riscos e chances de lesão são ainda menores que na laparoscopia.